domingo, dezembro 16, 2018

Desafios nas redes sociais

A aprendizagem em espaços virtuais, como por exemplo, as redes sociais constitui um enorme desafio para a sociedade digital, na medida em que estes ambientes remetem-nos para uma Pedagogia 2.0 e para o paradigma emergente da Educação Aberta. A mesma tem sido considerada uma filosofia educacional importante para o enriquecimento à aprendizagem ao longo da vida e proporciona a oportunidade de crescimento e aprofundamento do conhecimento.
Entre as redes sociais, o Facebook apresenta-se como um enorme desafio à educação, na medida em que pode proporcionar um processo dinâmico de ensino-aprendizagem do qual os estudantes se sentem parte integrante. Ao fazerem parte desse processo, revelam-se estudantes competentes na arte de aprender, com ações mais autônomas e maior responsabilidade na construção do seu próprio conhecimento (BASSO et al., 2013). Nesse contexto educativo de mudanças, emerge, pois, como compromisso fundamental e como construto fundamental nuclear o autoconceito acadêmico, enquanto dimensão promotora e facilitadora da aprendizagem.
Portanto,  as redes sociais podem, hoje, ser combinadas no processo pedagógico num formato que apelidamos de blended e-learning. Através de plataformas interativas colaborativas próprias ou incorporadas em ambientes online de aprendizagem, as ferramentas da Web 2.0 podem propiciar espaços e condições técnicas para o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem devido à sua versatilidade, facilidade de utilização e inúmeras possibilidades de comunicação, partilha e de colaboração.
MOREIRA, Antonio J. Pedagogia 2.0 na web social e o seu impacto no Autoconceito de estudantes de pós-graduação. Revista da FAEEBA – Educação e contemporaneidade, Salvador, v. 24, n. 44, p. 83-95, jul./dez. 2015.

web 2.0 na educação

Escola digital


FONTE: https://rede.escoladigital.org.br/ead_rede

Currículo e Tecnologia - Como integrar? – vídeo EaD Escola Digital

Especial Tecnologia na Educação - Por que usar tecnologia

Análise da tecnologia móvel nas escolas

Com bases nos textos para estudo percebe-se que as ferramentas da web, a aprendizagem online e as potencialidades dos dispositivos móveis trouxeram novos e estimulantes desafios para os sistemas educativos e para os seus profissionais. Um dos principais desafios prende-se com a necessidade de reconfigurar ambientes (virtuais) de aprendizagem que respondam às necessidades das “mentes móveis” dos estudantes desta sociedade digital e em rede.

A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios e um deles é o uso de novas tecnologias em sala de aula, em especial a tecnologia móvel, vista muitas vezes pelo professor como algo que atrapalha e chama a atenção dos alunos desviando o sentido da aula.

Talvez, as velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro sendo  preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e  que  as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender.
É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, incluindo o uso de novas tecnologias.  Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula - em atividades pedagógicas, a gamificação, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, o uso didático do celular pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Com efeito, as salas de aula virtuais, nos LMS, nas redes sociais ou nestas plataformas de  instant messaging, possibilitam diversos níveis  de interação que vão desde o um para um até de muitos para muitos. As interações, não só com o  professor,  mas também  com  os  colegas,  configuram-se, pois,  como  a  base prática  da  aprendizagem  em  ambiente  virtual  e  tais  interações  estão fundamentadas pelas teorias de carácter construtivista e sociointeracionista, uma vez  que  exigem  a  negociação  de conflitos  e  a  partilha  de  significados (MONTEIRO; MOREIRA; LENCASTRE, 2012).

Portanto,  nas sociedades contemporâneas a importância da educação digital e em rede tem vindo a acentuar-se por via do desenvolvimento no domínio tecnológico e da sua cada vez maior presença no quotidiano social. Os avanços das tecnologias digitais, e em particular da Internet, têm estimulado de forma decisiva a aprendizagem para além das estruturas educativas formais, sendo que hoje a aprendizagem em espaços informais na web, como as redes, constitui um desafio para esta sociedade conectada, na medida em que estes ambientes reúnem experiências de vida e aprendizagens autênticas (DOWNES, 2005).

A tecnologia nas aulas de Historia

É notável que as diferentes tecnologias digitais potenciam, a priori, o desenvolvimento de uma consciência crítica, uma vez que através delas se pode fazer a ponte entre o passado e o presente. Ao questionar quantas  vezes os professores de História procuram que os seus estudantes formulem raciocínios de causalidade complexa e consigam perceber os acontecimentos a nível não só conjuntural, mas também estrutural? É percebido que a possibilidade de desenvolver este raciocínio a um nível mais prático, que a tecnologia, normalmente, pode possibilitar, tal como a visualização de mapas interativos, a construção de bases de dados com informação variada ou até a participação num jogo de computador, contribuirá, certamente, para que os estudantes adquiram as competências definidas e desejadas.

A História, apesar de todas estas dificuldades, ao tratar do passado e dos seres humanos desse mesmo passado, apresenta uma série de características especiais enquanto disciplina: tem a questão da temporalidade, tem a questão da multiperspectiva, tem também a questão da complexidade e tem ainda uma série de conceitos estruturais que são determinantes na capacidade de verdadeiramente compreender o que é ensinado em qualquer aula de História.
Assim, verifica-se a necessidade de se explicar aos estudantes no ensino da História, que para perceberem um dado acontecimento, não podem olhar para ele de forma isolada, mas sim como parte de um todo maior e mais complexo, sendo que as ações individuais e o próprio tempo podem contribuir para que se produzam resultados diferentes.

Na realidade, a usabilidade das tecnologias tornou-se um imperativo. O fácil acesso à informação e urgência de atualização de conhecimentos delega a professores e estudantes novas experiências, com tendência para a responsabilização e controle da aprendizagem ao próprio estudante, apoiado pelo professor, em tarefas de pesquisa, autonomização e regulação. A disponibilidade de outros materiais além dos impressos que concorrem com o multimídia e com dispositivos informáticos aliciantes e comuns, permitiu uma aproximação aos territórios educativos e ambientes de aprendizagem com informação disponível online desafiando uma dinâmica diferente e apontando novos limites para a liberdade de ensinar e de aprender (MONTEIRO; MOREIRA, LENCASTRE, 2015).

TRINDADE Sara Dias; MOREIRA, José António. Tecnologias móveis e a recriação digital na construção do conhecimento histórico. Revista Eletrônica de Educação, v.11, n.2, p. 637-652, jun./ago., 2017.

Desafios nas redes sociais

A aprendizagem em espaços virtuais, como por exemplo, as redes sociais constitui um enorme desafio para a sociedade digital, na medida em q...