Jorge Amado foi
um escritor movido pela utopia de pensar e reinventar o Brasil — utopia que no
início da carreira se traduziu na militância comunista, e, com o passar dos
anos, se transformou num elogio rasgado da mestiçagem e do sincretismo. Seus
retratos da Bahia (que para ele significava uma espécie de laboratório para
refletir sobre o Brasil) parecem ganhar, sempre, voo próprio, alcançando um
público alargado, que inclui aqueles familiarizados com o universo da leitura,
e outros, mais contagiados pelas novelas, seriados, filmes, músicas e até pelos
passeios turísticos por Salvador e Ilhéus. O Brasil de Jorge Amado é, pois,
multifacetado e descoberto por ângulos os mais inusitados.
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A publicação de Dona Flor e seus dois maridos, em
1966, que Jorge Amado se consagra de vez como o grande retratista do Brasil.
Com uma tiragem inicial de 75 mil exemplares, o romance o consagra também como
um fantástico vendedor de livros. A simples assinatura de Jorge Amado, a essa
altura, basta para atrair multidões de leitores. Com Dona Flor, a
história de uma professora, Florípedes, dividida entre o falecido e sensual
Vadinho e a nova paixão pelo metódico Teodoro, Jorge põe em cena uma heroína
que não precisa mais escolher entre o bem e o mal. Entre Vadinho e Teodoro, ela
fica com os dois. Com esse livro, toda a estética comunista, que via o mundo
como um ringue no qual lutavam forças
opostas e inconciliáveis, se arruína. Em Dona Flor , Jorge mistura não só o mundo
material com o espiritual, mas apresenta personagens que, em vez de lutar para
resolver contradições e dilemas íntimos, aceitam os paradoxos e as incoerências
que definem o humano, abrigando em si elementos opostos e até, na aparência,
incompatíveis. E, justamente porque se recusam a fazer escolhas e aceitam a
vida como experiência múltipla e incoerente, eles se fortalecem como seres
humanos.
Jorge Amado também era misterioso. Ele tinha necessidades
fisiológicas assim como a gente. (banheiro)
Em Capitães da Areia, os personagens, quase todos
masculinos, são designados por adjetivações e metonímias presentes em apelidos
calcados na aparência física ou nos dotes psicológicos: Pedro Bala, o ágil e
valente chefe; Sem-Pernas, que tinha um defeito em uma das pernas e se
aproveitava dessa situação; Pirulito, a infância, o perdão; Professor, o
mentor; João Grande, a força; Volta Seca, a vingança; Boa-Vida, o descanso, o
compositor; Gato, a esperteza malandra. Dora é o referencial feminino de mãe,
irmã, namorada e mulher, o ouro raro e passageiro, mas de brilho eterno.
Nos primeiros momentos eu era muito usada pela turma do EM
Ação, depois me abandonaram... (escada)
O
romance Gabriela cravo e canela foi escrito pelo famoso escritor brasileiro
Jorge Amado em 1958, fazendo sucesso não só no Brasil como no mundo.
O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela,
talvez o personagem feminino mais sedutor criado por Jorge Amado, tem como
cenário os anos 20, em plena luta pela modernização material e cultural de
Ilhéus, então em franco desenvolvimento graças às exportações de cacau. O eixo da história
é a relação delicada e complexa entre as transformações materiais e as idéias
morais. Com sua sensualidade inocente, a cozinheira Gabriela não só conquista o coração
de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheenses, colocando
em xeque a férrea lei local que exigia que a desonra do adultério feminino fosse
lavada com sangue."Gabriela, Cravo e Canela" logo se tornou um
sucesso mundial. Na televisão, a história se transformou numa das novelas brasileiras mais aclamadas mundo
afora.
Vocês sentam em mim o tempo todo... ( carteira)
Na década de 1970, Sant´Ana do
Agreste, pequena vila do interior da Bahia, viveu dias de grande expectativa
enquanto se prepara para receber Tieta, filha que retornou depois de 26 anos de
ausência.
Aos 17 anos, Tieta vivera
aventuras amorosas que escandalizaram a população. Denunciada pela irmã mais
velha, Perpétua, Tieta foi expulsa de casa. Desde a sua partida, o único
contato de Tieta com a família era através de cartas que tinham como remetente
uma caixa postal em São
Paulo.
Além da correspondência,
controlada por Carmô, funcionária dos Correios e a solteirona mais alegre da
cidade, Tieta também enviava ajuda financeira para a família. O retorno de Tieta abalou a rotina da pacata cidade. Tieta retorna rica e poderosa,
viúva de um industrial paulista. Ela chega acompanhada de Leonora, moça bela e
triste, que apresenta como sua enteada. Tieta é recebida com toda a pompa
pela família, habitantes e políticos da cidade perdida no mapa e no tempo.
Ascânio, o jovem e progressista secretário da Prefeitura, tem como maior
ambição fazer a luz elétrica chegar à cidade ainda iluminada por luz de
gerador.
A presença de Tieta e Leonora transforma a vida do pacato vilarejo e de seus
tipos folclóricos: o prefeito enlouquecido Mauritônio Dantas, o poeta de
plantão Barbosinha, o comandante Dário de preocupações ecológicas, o trio de
amigos que controla a cidadeda mesa de sinusa, entre outros.
Leonora e Ascânio se envolvem em
um casto romance, enquanto Tieta tem uma tórrida relação com Cardo, o sobrinho
seminarista filho da austera Perpétua, que depois também se envolve com
Imaculada.
Por sua generosidade Tieta se
transforma na grande benfeitora de Sant Ana do Agreste. A tranquilidade do
vilarejo sofre mais um baque com a chegada de representantes da Embratânio
S.A., disposta a implantar uma fábrica de dióxido de titânio,altamente
poluidora, na cidade.
Entre tumultos pessoais e
políticos, o segredo da vida de Tieta é revelado - ela obrigada a partir mais
uma vez, em circunstâncias totalmente inesperadas. Mas Sant Ana do Agreste e
seus habitantes nunca mais serão os mesmos, e nunca se esquecerão dela.
Se você for esperta chegará ao tesouro
rapidinho, os livros é um caminho de sabedoria ( biblioteca)
Você e seus colegas merecem o nosso
carinho especial.
Parabéns por ter chegado até aqui.
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