domingo, fevereiro 14, 2010

DINÂMICA - CAÇA AO TESOURO

Dinâmica: Caça Tesouro

Objetivo: Ajudar as pessoas a memorizarem os nomes uma das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas
Socializar e conhecer os membros do grupo

Material: Pessoas e papel

Descrição: A partir do comando do coordenador as pessoas solicitadas encontrarão os demais componentes que se ( acham ) encaixem em seus grupos a partir dos itens abaixo:

•Alguém com a mesma cor de olhos que os seus
•Alguém que viva numa casa sem fumantes
•Alguém que já tenha morado em outra cidade
•Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras
•Alguém que use óculos
•Alguém que tenha a mesma idade que você
•Alguém que tenha um animal de estimação
•Alguém que goste de verde

Identificar os grupos que obteve mais componentes e fazer comentários de como foram formados.

Como trabalhar a avaliação processual?

A duração da aula é de 50 minutos. O professor trabalha o conteúdo e reserva os 5 minutos finais para o diálogo com os alunos, questionando-os a respeito das questões básicas que são significativas para a seqüência das atividades a serem trabalhadas.
Na segunda aula o professor deverá apresentar atividades escritas, oral ou no quadro para serem trabalhadas nos 5 primeiros minutos da aula. Escolhe-se uma amostragem cuja quantidade deverá a critério do professor. Utiliza-se mais 5 minutos para corrigir a atividade, retrabalhando as duvidas obtidas nessa amostragem, continuando em seguida a seqüência dos conteúdos e assim sucessivamente. O professor deverá ir anotando os avanços e dificuldades que serão discutidos nas reuniões de AC.. Dessa maneira estamos trabalhando de forma processual, procurando romper com a relação estudo e nota buscamos uma relação maior com a aprendizagem
O aluno que perder a aula por algum motivo, o professor deve avisa-lo do conteúdo da aula anterior e o mesmo deverá estudá-lo

LUDICIDADE - RELAÇÕES EDUCATIVAS

O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa.
Snyders (S/D) defende a alegria na escola, vendo-a não só como necessária, mas como possível.
“A maior parte das crianças em situação de fracasso são as de classe popular e elas precisam ter prazer em estudar; do contrário, desistirão, abandonarão a escola, se puderem. (...)
Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades de ordem física e econômica, mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. Essa alegria, não pode ser uma alegria que os desvie da luta, mas eles precisam ter o estímulo ao prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem mais fora da escola. (...)
Estudos demonstram que através de atividades lúdicas, o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua conduta no processo de ensino-aprendizagem e sua auto estima.
O indivíduo criativo é um elemento importante para o funcionamento efetivo da sociedade, pois é ele quem faz descobertas, inventa e promove mudanças.
O referencial teórico dessa pesquisa teve como base as teorias críticas da educação.
Libâneo (1996,p. 39) nos diz:
“A função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas á partir de condições existentes. Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares que tenham ressonância na vida dos alunos”.
A escola passou a difundir um ensino enciclopédico, imaginando quanto mais conteúdos passassem, mais os alunos se desenvolveriam, o que não é verdade. Para serem assimiladas, as informações devem fazer sentido. Isso se dá quando elas incidem, no que Vygotsky (2001 p. 25) chamou de zona de desenvolvimento proximal, a distância entre aquilo que a criança sabe fazer sozinha (o desenvolvimento real) e o que é capaz de realizar com ajuda de alguém mais experiente (o desenvolvimento potencial). Assim, o bom ensino é o que incide na zona proximal.
No entanto, o sentido verdadeiro da educação lúdica, só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo e ter um profundo conhecimento sobre os fundamentos da mesma.
Assim podemos perceber que o Lúdico apresenta uma concepção teórica profunda e uma concepção prática, atuante e concreta.
“O lúdico deve estar em todos os momentos presentes, porque torna o aprendizado mais prazeroso, utilizando vários jogos e brincadeiras na sala de aula. Ao integrar com a Educação Física, deve-se planejar, pensar atividades integradas que todos os alunos participem.”

“O lúdico em sala de aula pode e deve ser trabalhado em todas as atividades, pois é uma maneira de aprender/ensinar que desperta prazer e assim a aprendizagem se realiza.”
maneira integrada o que antes não acontecia.”
Mais uma vez observa-se nas falas uma mudança de concepção e disposição para mudança de atitude à partir do conhecimento teórico adquirido no seu processo de formação, porém, não se tem a garantia da associação teoria e prática na sala de aula.
Assim isso nos permite assegurar que os entrevistados reconhecem que a pedagogia através do jogo oferece algumas vantagens: a ludicidade, a cooperação, a participação, enfim, promovem a alegria, prazer e motivação. Diante disso, seria necessário que esses benefícios fossem reconhecidos e colocados verdadeiramente em prática. Essa integração é perfeitamente viável.



*Lisandra Olinda Roberto Neves

Princípios para nortear a Prática Pedagógica

1. Torne os alunos conscientes de suas forças e habilidades. Utilize as inteligências múltiplas para apóia-los e não para classifica-los. Eles devem conhecer as diferentes inteligências, identificando-as em suas preferências e habilidades, nas formas como resolvem problemas. Se tiverem essa consciência, também poderão apoiar os professores na escolha das estratégias que melhor atendam ao grupo e sejam geradoras de aprendizagem. Isso implica uma nova relação de poder na sala de aula: o professor assume o papel de guia e orientador, mantendo uma interlocução permanente com os alunos.


2. Estimule a cooperação e autonomia dos alunos. É necessário que se construa um ambiente cooperativo, o qual estimule o desenvolvimento da autonomia. Mais uma vez, retoma-se a idéia de protagonismo: o professor apóia o aluno, criando condições para que este tenha ferramentas que lhe permitam alcançar determinadas metas de aprendizagem, que se sinta comprometido com seu próprio processo, além de compreender que pode aprender com a diferença, muitas vezes personificada em seus colegas, que têm formas de aprender diferentes das suas.


3. Compartilhe as metas de aprendizagem. Umas das tarefas importantes do professor é selecionar o que é central na abordagem de um conteúdo e direcionar o ensino para esses aspectos. Na sociedade contemporânea, o essencial não é a quantidade de informações, mas sim saber encontrá-las e utilizá-las, o que significa perguntar, duvidar, analisar, experimentar, errar, imaginar; em resumo, aprender e aprender. Traçar metas orienta o caminho, tanto no que se refere ao alcance quanto à profundidade e direção da investigação. Além disso, compartilhar essas metas com os alunos ajuda-os a se comprometer com seu próprio processo de aprendizagem, além de tornar possível sua auto-regulação.


4. Elabore atividades ( desempenhos ) que vão além da informação, sejam diversificadas e apresentem níveis progressivos de profundidade. Colocar o conhecimento em prática, em diferentes situações e de maneiras diversas, constitui o pilar da aprendizagem para a compreensão. A prática pedagógica deve privilegiar tarefas intelectualmente estimulantes, envolvendo os alunos para que possam expandir, reconfigurar e aplicar seus conhecimentos, tal como explicar, demonstrar, dar exemplos, fazer analogias, estabelecer relações. Devem fazê-lo de maneira reflexiva, recebendo retroalimentação que lhes permita progredir. Esta pode ser oferecida pelo professor, pelos colegas, por materiais ou fichas de auto-avaliação. As atividades devem variar desde aquelas que colocam em jogo as concepções iniciais dos alunos até aquelas que exigem sínteses e elaborações mais profundas.

5. Utilize diferentes estratégias e recursos de ensino. Realizar uma prática que envolva múltiplas estratégias de ensino conduz a melhores resultados na aprendizagem. A complexidade do ato de aprender exige tempo, múltiplas experiências e apoio constante. Além disso, considerando que compreender é usar o conhecimento flexivelmente, a variedade de situações permite que se estabeleçam diferentes conexões. Trazendo novamente a visão expandida da inteligência, podemos inferir que a possibilidade de compreender bem algo está intimamente relacionada aos recursos disponíveis.


6. Utilize diferentes “ pontos de entrada” para a aprendizagem. Um dos grandes desafios do professor, segundo Meirieu ( 1998 ), é gerar no aluno a necessidade de aprender, fazer com que nasça o desejo de aprender. Uma maneira de conquistar isso é elaborar diferentes formas de ensino para um mesmo conceito. Decidir qual é a melhor forma de apresentar um conteúdo é muito importante.
Um professor competente, além de dominar o conteúdo, conhece os melhores meios de alcança-lo. Por isso, estar sempre atento para buscar recursos que ajudem os alunos a acessar os conteúdos de múltiplas maneiras. Se eles vêem em tópicos através de uma única perspectiva, é praticamente certo que esse conceito terá uma dimensão rígida e o seu uso será limitado.
Gardner ( 2000) identificou pelo menos seis “ pontos de entrada” ao conhecimento, que ajudam os alunos na aprendizagem de determinados conteúdos.

• Narrativo: o conteúdo é acessado pelos elementos narrativos do tema ( vídeos, filmes, histórias, entrevistas, etc.);
• Lógico-quantittivo: enfoca-se o conceito recorrendo a considerações de ordem numérica ou de processos dedutivos;
• Experiencial: envolve habilidades ou experiências físicas, como usar o corpo, manusear os materiais que incorporam ou transmitem o conceito;
• Estético: a ênfase recai nas características sensoriais ( cores, formas, expressão e composição );
• Fundacional ou existencial: aborda a face filosófica dos conceitos
• Social cooperativo ou interpessoal: privilegia as experiências sociais ( debater, argumentar, apresentar alternativas distintas, desempenhar diversos papéis )


7. Comprometa-se com uma avaliação diversificada. Qualquer prática comprometida com os processos de aprendizagem deve centrar-se na busca de evidências de que os alunos estão aprendendo. A avaliação é um componente do processo de aprendizagem, sua função é oferecer subsídios para que os alunos monitorem e aprofundem sua compreensão. Para isso, é necessário que ela seja contínua, que ofereça momentos de retroalimentação, que esteja estreitamente articulada com as metas de aprendizagem, que tenha critérios claros e compartilhados e que seja composta de instrumentos diversificados, com ênfase nas forças dos alunos, e não em suas fraquezas. A padronização dos instrumentos é incoerente com a concepção das inteligências múltiplas.

Os avanços e desafios da relação ensino-aprendizagem

A educação, processo de desenvolvimento essencial ao ser humano, não é estática porque acompanha a evolução e, portanto, é dinâmica e adaptável a cada novo tempo que chega. Não obstante, são criados modelos de se educar que permanecem por determinado período – às vezes longo – nas famílias, escolas e organizações. Há uma constante preocupação quanto à validade de cada modelo, a sua obsolescência ou tempo de vida útil, levando muitos estudiosos a compreender o momento em que vive a sua sociedade e as novas demandas educacionais.

Quando se trata da educação no âmbito da formação escolar, vêem-se constantes debates a respeito das formas mais adequadas para se promover as relações que permeiam o conhecimento. Percebe-se, cada vez melhor, a sutileza com que se processa a relação ensino-aprendizagem. Nomes consagrados do meio, a exemplo de Paulo Freire, revelam que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".

Surgem, então, novos desafios para quem deseja construir métodos e estratégias educacionais de forma refinada, levando-se em conta a evolução pela qual trafegam mestre e aluno. Esse movimento não ocorre com facilidade, ou seja, opera-se uma revolução. Transformações desse porte causam o já conhecido caos, que só é descrito após a sua reorganização. Enquanto ele existe, pouco se percebe a respeito em virtude do furacão que se agita e dificulta a compreensão pelo tempo nele envolvido.

Ao focar esse tipo de desafio na vida escolar, devem-se levar em conta diversos aspectos colaboradores e de alta motivação, tais como:

Considerar, enquanto avaliação preliminar, os alunos (o seu ambiente comum, os seus horários de estudo, idades e responsabilidades familiares e sociais, etc).

Observar o conhecimento prévio que cada aluno traz consigo, e as experiências. Relevar o fato de que este conhecimento já adquirido facilita a aquisição de novo saber, sem esquecer que deve haver o respeito para com a quantidade de novas informações a serem fornecidas diariamente. No eixo da aprendizagem, encontram-se três elementos para adquirir o saber: qualidade, quantidade e tempo. Se há pouco tempo e opta-se pela qualidade, o resultado será baixa quantidade. Se a opção for pela quantidade, obter-se-á baixa qualidade. É uma escolha que deve ser feita mediante as condições existentes na programação escolar. Um bom planejamento deve prever essas condições para que possam gerar maiores êxitos.

Outro item importante é o conhecimento que o mestre tem, disponibilizando-o na construção do contato diário com os alunos. Boa formação profissional é sempre bem vinda. No entanto, deve-se lembrar que outros conhecimentos são também fundamentais, tal como o emprego das teorias e filosofias de liderança. Tem maior chance de facilitar o processo de ensino-aprendizagem o educador-líder ou líder-educador. Afinal este se conhece, conhece o outro e as mudanças que ocorrem ao longo da vida, exercitando a empatia e obtendo um diagnóstico constante de como os seus alunos aprendem, e ainda as suas dificuldades, anseios e as possíveis dificuldades de aprendizagem.

Alguns métodos facilitam e devem ser levados em conta: dinâmica de grupos para sensibilizar os alunos, discussão e construção do saber com maior participação (ainda que se inicie com raros alunos, tudo tem que ter o primeiro passo), elaboração criativa de apresentações sobre determinados conhecimentos (uso de recursos materiais e de idéias), recursos tecnológicos como projeções e aulas expositivas. Há, ainda, a preocupação do marketing pessoal que se forma, levando o aluno a se projetar no mercado de trabalho por suas habilidades: competências, aplicação prática, conhecimento e, conseqüentemente, o marketing da instituição de ensino, que é parte importante do currículo deste aluno. Logo, cria-se uma marca que identifica um bom lugar de formação e isso gera uma maior procura e crescimento decorrentes.

Organização e método podem complementar o arsenal do professor, criando uma estrutura de apoio além de atender ao funcionamento administrativo das organizações de ensino. Dessa forma, existe maior estabilidade e segurança, sem perder de vista a flexibilidade, para não se tornar rígido demais ou dificultar as mudanças e as novas adaptações evolutivas.

A atenção deve observar cada detalhe e servir como uma fonte de informações que se processa por meio da reflexão, que é sempre compartilhada na relação ensino-aprendizagem, levando ao desenvolvimento comunitário.

(Armando Correa De Siqueira Neto )

Função social e humanizadora do educador

De acordo com a LDB 9.394/96, a escola deve exercer um papel humanizador e socializador, além de desenvolver habilidades que possibilitem a construção do conhecimento e dos valores necessários à conquista da cidadania plena. Para que possa realizar tal função, é preciso levar em conta a vida cotidiana daquele que “aprende” e a daquele que “ensina”, uma vez que cada um traz consigo elementos extrínsecos à realidade escolar, os quais devem ser relevantes dentro do espaço de criação e recriação das relações que se estabelecem no ambiente escolar. Eles devem ser uma referência permanente na ação educativa.

Para isso, exige-se uma prática participativa, dialógica e democrática. Em 1988, a UNESCO gerou quatro premissas norteadoras para o processo ensino/aprendizagem – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser – que, em conjunto, buscam integrar conhecimentos de diferentes componentes curriculares. O mais significativo para a reflexão neste momento é a busca evidente da dimensão social que a aprendizagem cumpre no percurso de construção da cidadania, contribuindo como instrumento de compreensão e intervenção na realidade em que vivem alunos e professores.

Vale a pena ressaltar que a aprendizagem deve sempre desenvolver competências e habilidades a fim de que o educador e o educando entendam a sociedade em que estão inseridos como um processo permanente de reconstrução humana ao longo das gerações, num processo contínuo, dotado de historicidade; que compreendam que a garantia desse espaço de socialização depende do respeito às individualidades, para que cada um construa a si próprio como agente social, alcançando o bem da coletividade.

O que fazer para que ‘educandos’, e por que não ‘educadores’, frutos do neoliberalismo social, do capitalismo selvagem e da crise política que o mundo atravessa, possam realmente transportar para além dos muros da escola, experiências de decisões democráticas? Adotem atitudes coerentes sem que haja hegemonia de ‘um sobre o outro’? Até quando o professor será o intocável, fator incoerente com o processo de ensino/aprendizagem? Até quando o aluno insistirá em ir na contra mão, remando na direção oposta de tal processo? Será que a escola, enquanto instituição, deixou-se levar por essas distorções? O que fazer, então?

É difícil aceitar que a origem da formação profissional de nossos educadores venha de um modelo centralizador, não democrático, típico do poder ditatorial exercido pelas escolas tradicionais, das quais somos frutos. Difícil e conflitante, uma vez que o mundo mudou, os alunos mudaram, a educação mudou e nós, profissionais da educação, embora na tentativa de acompanhar tais mudanças, trazemos cravados na alma o ranço de nossa formação.

É preciso fazer algo! É preciso uma mudança na concepção do ensino/aprendizagem, já que uma nova visão dialético-pedagógica se instalou. A estrutura de uma escola preocupada com essa visão estará sempre voltada para a transformação social e humanizadora do educador e do educando, de modo que compreendam as possibilidades que apresentam em relação à concretização de ações voltadas para a transformação.

Para tal, deve-se considerar a prática mediadora do educador no processo de transformação social, que ocorrerá de forma mediatizada na modificação das consciências, de modo que o conjunto de práticas socializadoras produza a modificação da sociedade.

Isso só será possível se a proposta que conduz o processo estiver voltada para uma pedagogia crítica e libertadora. Um movimento de mão dupla que passe de uma visão crítico-mecanicista, crítico ahistórica, para uma visão crítico-dialética, possibilitando a compreensão da atual proposta educacional brasileira que é a de transformação histórica, através do resgate de valores culturais, políticos, sociais e científicos, explicitamente presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL-MEC, 1996).

Urge ao educador possuir e, como conseqüência, despertar em seus alunos, as habilidades necessárias para elevar a auto-estima, a comunicação escrita e oral, o pensamento lógico e racional para solucionar problemas e tomadas de decisões, a flexibilidade cognitiva, além do aprendizado colaborativo/cooperativo nas questões que envolvem o exercício da cidadania, como a responsabilidade social e a ética.

O educador deve, portanto, desenvolver um senso de responsabilidade nos alunos e ter valores de formação humana. É preciso repensar na formação que tivemos e na que queremos ter, bem como na auto-imagem que construímos e a que, verdadeiramente, almejamos.

Nós, educadores, necessitamos urgentemente acreditar que a utópica educação pós-moderna se concretizará se o ponto central de toda e qualquer intervenção no processo ensino/aprendizagem que fizermos estiver voltado para aquilo que dá sentido para o educando, considerando suas dimensões pessoal, afetiva e intelectual.


João Alfredo Carrara

O papel do coordenador na reflexão que o professor faz de sua prática

O aprendizado com e a partir da experiência contribui para que o professor compreenda que ser competente profissionalmente, ou seja, naquilo que faz, é o que imprime qualidade em sua atuação. E, para termos clareza de nossas experiências transformando-as em competências, em saberes construídos, é preciso, em diversas situações, nos depararmos com a idéia de que poderíamos ter agido melhor, mas não simplesmente para constatar e sim para nos conscientizarmos de nossa ação, entendendo nossos atos, sendo capazes de re-significá-los e aprendermos com eles, agindo assim, em uma constante postura de aprimoramento da ação educativa.
A questão central é: Como fazer isso? Como podemos ajudar o professor a valorizar a reflexão sobre a sua prática como uma forma de construção do conhecimento e de apropriação de sua profissão?
Segundo Perrenoud (2002) temos que investir enquanto formadores em oferecermos uma formação totalmente dedicada a análise de práticas e ao procedimento clínico. Isso porque, a análise da prática do professor e a sua escrita reflexiva, o incitam a aceitar que não é um herói que sabe tudo, que resolve tudo, pelo contrário, o permite aceitar sua condição de trabalho e de atuação. Nessa perspectiva, a análise e reflexão sobre a prática também permite ao professor assumir suas preferências, suas falhas, seus preconceitos, seus saberes, suas frustrações e comemorações, tornando seu oficio mais possível, próximo a realidade, e assim mais prazeroso.
É claro que isso não é algo fácil, sabemos o quanto é difícil encontrarmos em nós mesmos nossos defeitos e, principalmente, assumirmos nossos erros. Se pensarmos a partir deste enfoque podemos compreender porque é tão difícil ao professor descrever uma atividade que realizou e ser crítico frente a ela. Muitas vezes, esse procedimento evidencia a ele algo que está complicado de ser assumido e, para não entrar em contato com este conteúdo, é mais fácil se isentar ou deixar que o outro diga.
Então encontramos um problema. Um problema nosso, do formador. Como podemos contribuir para que o professor explicite seus conflitos, mostre seus medos, seus desconhecimentos, se coloque como parte de um problema vivido em sua prática? Como fazer isso sem desmotivá-lo, sem desconsiderarmos seus conhecimentos? E, talvez, o mais difícil: Como fazer isso de uma forma construtiva, ou seja, que leve o professor a rever sua ação ao mesmo tempo em que constrói um conhecimento sobre ela.
Podemos pensar que o primeiro passo é auxiliar o professor a encontrar um sentido naquilo que está fazendo e, a partir daí, se colocar como ator, na perspectiva daquele que atua e, portanto, tem responsabilidade sobre sua ação.
Esse processo é essencial para a construção de sua identidade profissional. Se não encontra sentido na sua reflexão, não há a possibilidade de atribuir significado para este investimento que está sendo solicitado a fazer. Este é um de nossos grandes desafios: Tornar aquilo que evidenciamos como um problema da prática, uma questão a ser resolvida, um saber a ser construído; um problema a ser resolvido na vida do professor. Porém, atentem, não é qualquer problema e sim um problema que ele realmente considere seu e que acredita que sem resolvê-lo, não há como dar continuidade em sua ação educativa.
Essa identificação com o problema é essencial para que o professor possa mobilizar seus conhecimentos teóricos, seu saber prático (adquirido pela experiência) e seus valores pessoais e, a partir desta mobilização, reconceitualizar toda a sua ação, seus saberes, seus valores.
E é aí que está nossa grande responsabilidade como formador! Isabel Alarcão escreve em seu texto “Reflexão crítica do pensamento de D. Schon e os programas de formação dos professores” que,”o papel do formador não consiste tanto em ensinar como em facilitar a aprendizagem, em ajudar a aprender. Schon retoma assim a pedagogia de deweyiana, e também rogeriana, ao afirmar que não se pode ensinar ao aluno o que ele vai ter necessidade de saber, embora se possa ajudá-lo a adquirir esse conhecimento” (Alarcão, 1996, p.18) Ainda segundo a idéia da autora, na formação o formador “desempenha fundamentalmente três funções: Abordar os problemas que a tarefa coloca, escolher na sua atuação as estratégias formativas que correspondem à personalidade e aos conhecimentos dos formandos com quem trabalha e tentar estabelecer com eles uma relação propicia à aprendizagem.”(idem p. 19)
É em busca dessas funções que devemos voltar as devolutivas que escrevemos às nossas professoras e realizarmos, nós, a seguinte reflexão: Será que por meio de nossas intervenções estamos auxiliando o professor a aprender sobre a sua prática?
A resposta a esta questão implica analisarmos as nossas próprias devolutivas, buscando evidenciarmos o que estamos considerando como um processo de ensino aprendizagem. Para tentar ser mais clara, precisamos ter a consciência que só vamos aprimorar a nossa competência de formadores que pretendem favorecer a reflexão de seus professores, se analisarmos e refletirmos sobre a nossa prática.
A idéia então, com este artigo, é favorecer a construção das competências analíticas e reflexivas do formador, com a intenção de que elas se reflitam na formação de professores reflexivos.
Para tanto, vamos retomar algumas idéias que pontuei até o presente momento, acrescentarmos algumas outras...
Retomando
Pudemos compreender até o momento que, para que o professor reflita sobre a sua prática, é preciso que ele saiba refletir. A reflexão que é exigida nessa situação implica alguns procedimentos básicos: retomar sua prática, analisá-la, problematizá-la e reconceitualizá-la. Essa não é uma tarefa fácil de ser realizada sozinha e é nesse espaço que entramos com nossa intervenção.
Por meio do registro do professor, podemos criar um problema para sua prática que o leve a repensá-la e reconceitualizá-la. Dois fatores importantes precisam ser considerados nesse contexto: Este problema deve auxiliar o professor a encontrar um sentido para sua ação reflexiva e, conseqüentemente, não é qualquer problema que possibilita essa criação de sentido. Portanto, é preciso analisar quais seriam possíveis problemas que favoreceriam a reflexão do professor.
Mais uma vez trago a contribuição de Perrenoud (2002, p.41) para nossa análise. Segundo o autor:
Os fatores motivadores da reflexão são múltiplos:
Problema a resolver;
Crise a solucionar;
Decisão a tomar;
Ajuste do funcionamento;
Auto-avaliação da ação;
Justificativa junto a um terceiro;
Reorganização das próprias categorias mentais;
Vontade de compreender o que está acontecendo;
Frustração ou raiva a superar;
Prazer a ser salva-guardado a qualquer custo;
Luta contra a rotina ou contra o tédio;
Busca de sentido;
Desejo de manter-se por meio da análise;
Formação, construção de saberes;
Busca de identidade;
Ajuste das relações com o outro;
Trabalho em equipe;
Prestação de contas.
O desafio é adequarmos cada um deles ao processo de formação de cada um dos nossos profissionais, pois sabemos que são diversos entre si. Quero dizer com isso que, para cada professor, o problema que colocamos, as palavras que escrevemos, as indagações que fazemos, são diferentes. Para saber qual a melhor intervenção para cada situação, só mesmo analisando e refletindo!

(Beatriz Ferraz)

TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS

A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.

OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.



Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.

Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.

Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.

LENDA

A lenda é uma história que relata acontecimentos geralmente fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar com pessoas,animais,seres sobrenaturais ou mitos.Parte de um fato concreto ou não.
Geralmente o real e o fantástico se misturam.Ela se modifica de acordo com o lugar e época que se passa.Cada pessoa que conta uma lenda imprime nela, ás vezes, sem querer algumas alteracões:aumenta,diminui um pouco ou substitui uma palavra por outra e com isso as lendas vão se modificando com o passar do tempo e de uma região para outra.
Lenda é uma narrativafantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis e até certo ponto aceitáveis para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que Lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida em que vão sendo recontadas.

Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista amplamente divulgadas de forma oral, através de e-mails ou da imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. São freqüentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um "amigo de um amigo" ou de conhecimento público.
Muitas delas já são bastante antigas, tendo sofrido apenas pequenas alterações ao longo dos anos. Muitas foram mesmo traduzidas e incorporadas a outras culturas. É o caso de, por exemplo, a história da loira do banheiro, lenda urbana brasileira que fala sobre o fantasma de uma garota jovem de pele muito branca e cabelos loiros que costuma ser avistada em banheiros, local onde teria se suicidado ou, em outras versões, sido assassinada.
Outras dessas histórias têm origem mais recente, como as que dão conta de homens seduzidos e drogados em espaços de diversão nocturna que, ao acordarem no dia seguinte, descobrem que tiveram um de seus rins cirurgicamente extraído por uma quadrilha especializada na venda de órgãos humanos para transplante.
Muitas das lendas urbanas são, em sua origem, baseadas em fatos reais (ou preocupações legítimas), mas, geralmente, acabam distorcidas ao longo do tempo.
Suas características principais seriam:
•Uma forma narrativa (geralmente uma pequena história, porém bem estruturada)
•Procura sempre se autenticar por meio de testemunhas e provas supostamente existentes
•As pessoas que as contam geralmente às ouviram de alguém e quando repassam a história costumam confirmá-la como se tivesse sido vivida por ela mesma
Com o advento da Internet, muitas lendas passaram a ecoar de maneira tão intensa que se tornaram praticamente universais.

TRABALHANDO COM FOTOGRAFIA

Uma boa maneira de verificar o processamento de textos por seus alunos é trabalhar com imagens. A linguagem visual trabalha no nível da conotação, é altamente metafórica na medida em que lida com símbolos que sugerem o perfil do personagem e ajudam a compor o enredo.
Possibilitando as leituras múltiplas, amplia a faixa de interesse leitor, abrindo novas perspectivas sem se restringir às fronteiras do idioma.
Cada aluno irá compreendê-las de acordo com as suas experiências sobre o assunto .

Sugestão:

Se sua escola tem computador é perfeito pra fazer um ótimo trabalho com os alunos. Se não há computadores na escola, como na maioria delas, é só recortar fotos de jornais e revistas, distribuí-las entre os alunos, peça para eles criar uma legenda sobre as fotos e depois monte um mural com as legendas produzidas.

Depois da produção da legenda você deve mostrar a legenda original das fotos para que os alunos comparem com aquelas que escreveram. Se tiverem conhecimento prévio sobre determinado assunto, isto ficará claro nos textos produzidos. Então aproveite para trabalhar temas transversais, discutindo diferentes assuntos, mesmo se os alunos forem bem pequenos é possível fazer um bom trabalho.

O VALOR DE SER EDUCADOR

O valor de ser Educador

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.


( Maria Darismar Duarte Henes Cortes)

OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES

OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES (Augusto Cury)

1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.

2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.

3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.

4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.

6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.

7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.

Você que é pai, mãe, tio, tia, avó, irmão, professor, enfim, um responsável pela educação de alguém,considere que há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança, de cada jovem.
Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo.
Lembre-se que a educação é a única ferramenta capaz de transformar o mundo melhor, e que essa ferramenta está em suas mãos. Do seu uso adequado depende o presente e dependerá o futuro. O jovem é o presente e a criança é a esperança do porvir. Pense nisso e faça valer a pena o seu título de Educador.

Desafios nas redes sociais

A aprendizagem em espaços virtuais, como por exemplo, as redes sociais constitui um enorme desafio para a sociedade digital, na medida em q...