domingo, abril 24, 2011

SÍMBOLOS DA PÁSCOA:

* Ovo - Simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear com ovos coloridos vem desde a Antigüidade, mas não eram ovinhos de chocolate, não! Ovos de chocolate só a partir do séc XIX.


* Coelho - É símbolo de fertilidade, pois possuem grande quantidade de filhotes; do nascimento e da nova vida.


* Cordeiro- Era costume, na Páscoa Judaica, o consumo de carne de cordeiro. Hoje, representa o sacrifício de Cristo por nós.





* Pão e Vinho - Estiveram presentes na Última Ceia de Jesus com os apóstolos. Jesus se serviu desses alimentos comuns na mesas de todos os povos, para simbolizar sua presença constante entre nós. Significa, ainda, a vida eterna.


* Círio Pascal - É uma grande vela acesa no sábado de Aleluia. Representa Jesus, a Luz da Humanidade.


* Pomba - Representa a vinda do Espírito Santo e a Paz.


* Girassol - Essa flor que sempre se volta para o sol, nos representa na nossa busca pela Luz.

Mine projeto sobre violência doméstica

1.Justificativa

Este projeto cuja temática “Violência Doméstica” destina-se ao cumprimento da carga horária exigida para o Curso de Letras que objetiva a articulação da teoria/prática.
Sabemos que no Brasil, atualmente, a violência exercida por pais ou responsáveis contra suas crianças e adolescentes é considerada pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública de tamanha expressividade que a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências deste Ministério determina como devem ser tratadas e notificadas as ocorrências deste fenômeno, endossando as preocupações daqueles que, em função das atividades que exercem, deparam-se cotidianamente com seus efeitos e conseqüências.
Com o intuito de divulgar essas informações e outras relacionadas a violência contra a mulher, elaboramos este projeto que será desenvolvido no INSME (Instituto Municipal de Educação Ministro Carlos Santana)cuja clientela é composta por alunos do ensino fundamental, oriunda da zona rural e urbana, no período de 30 de março à 01 de abril de 2011.

2. Objetivos propostos;

Objetivo Geral

Sensibiliza-los através da palestra quanto a gravidade do problema, bem como a necessidade de participar a sociedade o mal que está lhe acometendo e/ou a outrem.

Objetivos Específicos

•Diferenciar os tipos de violência domestica;
•Conscientizar-se da importância da denuncia para evitar maiores problemas para a vítima;
•Saber que a violência doméstica favorece o crescimento do numero de meninos de rua;

3.Desenvolvimento das atividades

•Sensibilização a partir da exibição do vídeo Menino de rua

•Leitura de imagens relacionadas ao vídeo e a temática abordada

•Leitura informativa referentes a dados estatísticos, divulgados pela UNICEF.

•Questionamentos e discussões acerca da negligência familiar

4.Cronograma de atividades;

A palestra foi desenvolvida no auditório do INSME ( Instituto Municipal de Educação Ministro Carlos Santana), no dia 29 de março de 2011, no turno matutino.


5.Conclusão

Para nós a realização da Palestra sobre “Violência Doméstica foi de suma importância, dada a relevância de termos abordado sobre essa temática, primeiro devido ao sofrimento, indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas, em segundo porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a negligência precoce e o abuso sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.
Além, de termos percebido que a temática em foco despertou a curiosidade e a atenção dos educandos, que se fizeram presentes, promovendo a participação de todos de forma interativa, onde alguns relataram sobre experiências vivenciadas por eles, que veio enriquecer a palestra.Dessa forma demonstraram interesse pelo tema, tornando nosso trabalho mais prazeroso.
Acreditamos, que a palestra contribui muito para o enriquecimento, ampliação de conhecimento da turma bem como a conscientização sobre a gravidade do problema. Sendo assim saberão como se defender e ajudar ao próximo se porventura virem a sofrer qualquer tipo de violência. Afinal a violência doméstica é considerada um dos fatores que mais estimula crianças e adolescentes a viver nas ruas.
O que mais nos motivou foi fazê-los entender que as crianças e os adolescentes necessitam de segurança e estabilidade em suas próprias casas para que possam turma visão diferenciada de homem, de mundo e de sociedade

Mine Projeto com rótulos e embalagens

JUSTIFICATIVA

Este projeto “ Brincando com as palavras”, que tem como tema o estudo e a formação das palavras através de rótulos e embalagens será desenvolvido com alunos do 6º ao 9º ano, com duração de 20 horas/aulas, destina-se ao cumprimento da carga horária exigida para o Curso de Letras da Plataforma Freire que objetiva a articulação da teoria/prática e despertar no aluno o interesse pelo estudo da Língua Portuguesa na escola através da análise da formação da estrutura das palavras existentes em rótulos.
Sabemos que os rótulos e as embalagens são suportes textuais que cumprem a função de informar, contribuindo de forma significativa para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal. Entretanto, vale ressaltar que rótulo e embalagem não são a mesma coisa. O rótulo é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada, colada ou fundida sobre o recipiente e ou sobre a embalagem do produto. Em outras palavras, o rótulo é o impresso para identificar e caracterizar o produto.
A embalagem é o recipiente, o pacote ou o envoltório destinado a garantir conservação e facilitar o transporte e manuseio dos produtos. Às vezes a identificação vem impressa na própria embalagem, como é o caso das latinhas de refrigerantes e das caixas de leite. Estes suportes textuais informam aos leitores e leitoras a composição do produto, os cuidados que são exigidos para seu funcionamento e manutenção, a data de validade, modo de usar e de armazenar, dentre outras informações.
A opção pelo rótulo/embalagem não se justifica apenas por esse suporte lingüístico possuir ampla circulação social, mas por potencializar situações de comunicação real e apresentar um funcionamento sistematizado de seus elementos verbais e não-verbais. Trata-se, pois, de um gênero discursivo constituído de variados subsistemas semióticos, que, em virtude de sua natureza funcional, presta-se, em sala de aula, como ferramenta no ensino da dinâmica comunicativa. Ou seja, neste gênero de discurso, evidenciam-se, através da relação informacional e comunicativa que se estabelece entre o produto e o consumidor, os fatores pragmáticos. No processo comunicativo, os fatores pragmáticos têm papel determinante na produção e recepção dos sentidos e significados dos textos: a intencionalidade, as intenções do produtor (se é informar e, ou, impressionar e, ou, persuadir etc), a aceitabilidade (cooperação do recebedor em adquirir o conhecimento), a situacionalidade (adequação à situação, pertinência e relevância do texto), a informatividade (suficiência de dados, em parte novos, outra parte já conhecidos pelo recebedor) e a intertextualidade (um texto sempre depende do conhecimento de outro(s) texto(s), mesmo que implicitamente); além da coerência e coesão. (VAL, 1991)

OBJETIVO GERAL
Analisar a formação das palavras atentando para sua estrutura como afixos e radical para garantir um melhor entendimento do seu sentido.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Investigar os elementos formadores das palavras para melhor compreensão da sua estrutura;
Coletar rótulos de produtos diversos para análise;
Produzir textos a partir de informações coletadas.;
Apresentar as produções para o grupo.

CONTEÚDOS PROPOSTOS A SEREM ELABORADOS
Oralidade;
Leitura;
Análise linguística;
Produção.

METODOLOGIA
•Apreciação de uma propaganda atentando para o produto anunciado;
•Comentários pelo professor e alunos sobre os aspectos observados na propaganda;
•Coleta de rótulos para análise e confecção de cartaz;
•Exposição oral e leitura sobre a formação das palavras;
•Criação de produtos com rótulos fictícios;
•Exposição e apresentação dos produtos através de propagandas fictícias comentando em seguida o significado atribuído as palavras que formaram.


CRONOGRAMA

1ºDistribuição de revistas e jornais para apreciação dos alunos de propagandas diversas sobre produtos alimentícios, limpeza e outros
Pesquisa de embalagens, propagandas e rótulos.

2ºExplicação pelo professor sobre a estruturação das palavras ( composição: aglutinação e justaposição ) e derivação ( prefixal, sufixal e parassíntese)
3ºRecorte de embalagens, propagandas e rótulos já pesquisados anteriormente para a confecção de cartazes.
4ºIdentificação pelos alunos em equipe dos elementos formadores das palavras nos rótulos, embalagens e propagandas colados no cartaz.
5ºSocialização dos cartazes elaborados pelos alunos com discussões com a classe.
6ºProdução escrita: Criação de um produto fictício usando a formação de palavras
7ºApresentação individual dos alunos dos produtos fictícios criados
8ºComentário geral sobre os produtos criados pelo professor e pelos alunos.

RECURSOS DIDÁTICOS
Data Show;
Papel metro;
Pincel atômico/hidrocor
Cartolina;
Computador;
Fita adesiva
Rótulos/embalagens
Propagandas;
Livros didáticos;
Gramática.
 Cola

AVALIAÇÃO
Será feita através da observação direta, da participação, do interesse do aluno e de suas produções escritas e apresentação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Elaborar este projeto foi bastante gratificante, pois aprendemos com as teorias como abordar de forma dinâmica e mais objetiva com os alunos. A prática nos possibilitou uma aprendizagem significativa, observamos que os alunos participaram ativamente demonstrando interesse e prazer, resultando um aprendizado de qualidade.
Durante a execução do projeto as atividades foram se desdobrando para além do que foi planejando, graças a grande participação dos alunos, que demonstraram entender a formação das palavras quando foram solicitados a retirar os elementos formadores da palavra do cartaz confeccionado por eles, demonstrando entendimento e confiança ao transmitir as informações para os colegas.
Além da satisfação pelo resultado do projeto, consideramos também gratificante a abordagem do tema.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais :
Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília ,1997.

CAMPEDELLI, Samira Yousseff, SOUZA, Jesus Barbosa. Gramática do texto, Texto da Gramática. São Paulo: Saraiva, 1999

Mine projeto: Memórias Literárias

TEMA: RESGATANDO MEMÓRIAS
PÚBLICO: Alunos do 6º ao 9º ano
DURAÇÃO: 05h/aula

JUSTIFICATIVA
Este projeto cuja temática “ Resgatando Memórias” destina-se ao cumprimento da carga horária exigida para o Curso de Letras da Plataforma Freire que objetiva a articulação da teoria/prática e despertar no aluno o interesse pelo estudo da Língua Portuguesa na escola através do gênero Memórias Literárias.
O projeto será desenvolvido nas escolas em que atuam os professores alunos, cuja clientela é composta por alunos do ensino fundamental, oriunda da zona rural e urbana, no período de 14 a 18 de março de 2011.

OBJETIVO GERAL
Resgatar as memórias, valorizando a co-participação de cada individuo na formação/construção do lugar onde vive.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer elementos formadores do lugar em que vive
Coletar memórias de pessoas da comunidade
Investigar fatos/situações que contribuíram para a formação do município através de depoimentos de moradores.
Produzir textos a partir de informações coletadas respeitando a estrutura do gênero memórias literárias.
Analisar fotografias do município comparando o ontem e o hoje.

CONTEÚDOS PROPOSTOS A SEREM ELABORADOS
Oralidade (discussões);
Leitura;
Produção
Gênero Memórias literárias

METODOLOGIA
•Escuta de depoimentos de situações vividas pelos alunos
•Leituras de memórias literárias pelo professor
•Leitura em grupo de memórias literárias da coletânea “Um salto para o futuro”.
•Pesquisa entre os familiares (dos alunos ) sobre suas memórias.
•Definição e explicação sobre o gênero Memória e qual sua estrutura.
•Visita com os alunos a alguns pontos como: feira livre, mercado, estabelecimentos comerciais, igrejas, a fim de resgatar histórias vivenciadas por pessoas nesses lugares.
•Exposição de fotos, de lugares, pessoas, casas, festas antigas
•Discussão e socialização dos resultados obtidos durante as visitas.
•Produção escrita das memórias literárias em trio pelos alunos.
•Leitura pelo professor da produção literária do aluno, fazendo as marcações necessárias.
•Reorganização do texto pelo aluno, baseando-se nas marcações feitas pelo professor.
•Exposição dos textos produzidos pelos alunos através de varal, coletânea, mural ou oralmente para toda a comunidade escolar.



RECURSOS DIDÁTICOS
Data Show;
Papel metro;
Pincel atômico;
Cartolina;
Lápis de cor;
Computador;
Lápis de hidrocor;
Fita crepe;
Fotografias

AVALIAÇÃO
Será feita através da observação direta, da participação, do interesse do aluno e de discussões e das produções escritas pelos alunos.

MIne projeto viajando nas canções

TEMA: Conhecendo as músicas e o seu contexto
PÚBLICO: Alunos do 6º ao 9º ano
DURAÇÃO: 05h/aulas

JUSTIFICATIVA

A Música é um fenômeno universal, que está presente na história de todos os povos e civilizações, em todo o globo, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a Música faz parte do dia-a-dia das comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais diversas.
Na verdade, é praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de ouvir, cantar e dançar. Desde a mais tenra idade vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. Assim, é patente em todas as esferas de nossa sociedade que a Música tem um papel primordial como forma de lazer e na socialização das pessoas, pois ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Além disso, a Música exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de idéias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.
Baseando-se nesse enorme conhecimento do papel que a Música possui em nossa sociedade, elaboramos esse projeto com objetivo de possibilitar o trabalho das emoções, o desenvolvimento da sensibilidade, a percepção auditiva, a sociabilidade, o poder do senso crítico, a integração cultural e artística do aluno a fim de melhorar o seu aprendizado, e seu conhecimento a respeito de música.
Este projeto cuja temática “ Viajando nas canções – conhecendo as músicas e o seu contexto” destina-se ao cumprimento da carga horária exigida para o Curso de Letras da Plataforma Freire que objetiva a articulação da teoria/prática e despertar o interesse do aluno para a literatura a partir do estudo do gênero lírico através de letras de canções desde as mais antigas até as atuais.
O projeto será desenvolvido no Instituto Municipal de Educação Ministro Carlos Santana ( INSME), pelos professores alunos, em formato de oficina, sendo 5 horas aulas no período matutino e vespertino no dia 24 de março de 2011.



OBJETIVO GERAL
Promover momentos nos quais o aluno possa interagir com a música demonstrando sensibilidade por meio do gênero lírico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical;
Conhecer usos e funções da Música produzida em diferentes épocas e por sociedades distintas;
Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais do Brasil;
Desenvolver a criatividade e a sociabilidade dos alunos;
Despertar o interesse pela música;
Trabalhar a pluralidade cultural;
Deleitar-se com letras de canções de diferentes épocas;
Contextualizar as letras das canções com temas abordados por elas;
Desenvolver a questão da sensibilidade através da música.

CONTEÚDOS PROPOSTOS A SEREM ELABORADOS
Oralidade (discussões);
Leitura;
Gênero Lírico

METODOLOGIA
•Sensibilização: Apresentação de música ( apresentação de um cantor/ aluno da escola)
•Questionamentos sobre a apresentação: Se gostaram? O que eles apreciaram durante a apresentação? Qual o estilo de música apresentado pelo convidado? O que eles sabem sobre esse estilo?
•Explicação pelos professores sobre música ( origem, relação com a literatura, importância ) em forma de slides.
•Fazer um paralelo entre a música e sua relação com as pessoas através de uma linha de tempo oralmente desde a época dos cancioneiros até os dias atuais;
•Mostrar e discutir com a turma um email vinculado na internet sobre a música e a relação dela com a conquista da mulher desde a década de 40 até o ano de 2010, registrando a opinião dos alunos.
•Pedir aos alunos que cantem o trecho das músicas citadas no email, quando o professor fizer a leitura do contexto em que ela será usada.
•Dividir a turma em dois grupos para a confecção de mural, sendo um mural usando a dinâmica tempestade de palavras com o título Música é... ( os alunos escreverão em tarjetas e colarão no cartaz), e o outro os alunos usarão imagens para expressar o que para eles significam música.
•Dinâmica final: Não erre a letra. ( o professor colocará trechos de várias músicas para os alunos ouvirem uma a uma, a certo momento desliga o som e pede para o grupo que se manifestar primeiro que continue cantando sem errar a letra. Repete-se o trecho para confirmar se o aluno acertou ou não). Segue-se a dinâmica até que haja interesse e participação da maioria dos alunos.

RECURSOS DIDÁTICOS
Data Show;
Papel metro branco;
Pincel atômico;
Computador;
Fita adesiva;
Revistas para recortes;
Cola;
Aparelho de som;
Cd diversos;
Papel ofício

AVALIAÇÃO
Será feita através da observação, do interesse, participação, realização das atividades, discussão.

MINE PROJETO “EU, AFRO DESCENDENTE”

TEMA/PROBLEMA: “História e Cultura Afro-Brasileira“
PÚBLICO: Alunos do 6º ao 9º ano
DURAÇÃO: 05h/aula

JUSTIFICATIVA
Este projeto cuja temática “História e Cultura Afro-Brasileira“ destina-se ao cumprimento da proposta do Seminário Temático coordenado pela professora Hélida Indaara que objetiva a articulação da teoria/prática e despertar no aluno o interesse pelo reconhecimento e afirmação de sua identidade e descoberta dos feitos históricos de seus antepassados assumindo um olhar mais sensível para as atitudes preconceituosas e discriminatórias.
Visa também o cumprimento da Lei 10.639/03 e sua aplicabilidade na educação, que deixa nítida a obrigatoriedade do ensino de conteúdos sobre a matriz negra africana na constituição da nossa sociedade no âmbito de todo o currículo escolar.
O projeto será desenvolvido nas escolas em que atuam os professores alunos, cuja clientela é composta por alunos do ensino fundamental, oriunda da zona rural e urbana, a partir do que é peculiar a cada grupo e na riqueza das relações estabelecidas com seus semelhantes dentro da escola que deverão ser contagiados pela proposta de combate ao preconceito e discriminação racial.
OBJETIVO GERAL
Discutir a história e cultura afro brasileira a partir das conquistas, participação e luta do negro ao longo da história através de ações afirmativas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Despertar o interesse pessoal para o reconhecimento da própria identidade;
Reconhecer a participação do povo afro na construção do Brasil;
Deleitar-se com as diversas estratégias de leitura em diferentes gêneros textuais que abordam a temática;
Posicionar-se criticamente sobre a mensagem do texto buscando elementos de apoio ou de contradição a um determinando ponto de vista;
Introduzir uma ilustração a partir de um texto escolhido.
Reconhecer a importância do respeito a diversidade;

CONTEÚDOS PROPOSTOS A SEREM ELABORADOS
Oralidade (discussões);
Leitura;
Produção.

METODOLOGIA
Orientação didática
01.Apresentação da música de Edson Gomes ...
•Leitura, Escuta e reflexão
02.Leitura da história “Cabelo de Lelê” em slides
•Abordagem sobre a importância do reconhecimento da identidade e valorização dos traços característicos da raça
03.Mostra do vídeo “Vista minha pele”
•Questionamentos sobre a temática presente no vídeo
Qual o perfil dos personagens principais?
Há exemplos desse perfil apresentado na sociedade?
O que mais lhe chamou atenção? Por quê?
04.Confecção de painel temático envolvendo os negros em seu contexto no dia a dia

RECURSOS DIDÁTICOS
Data Show;
Papel metro;
Pincel atômico;
Cartolina;
Lápis de cor;
Vídeo;
Computador;
Lápis de hidrocor;
Fita crepe;
Revistas;
Cola;
Tesouras sem ponta;

AVALIAÇÃO
Será feita através da observação direta, da participação, do interesse do aluno e de discussões.

Mine Projeto sobre folclore

JUSTIFICATIVA


Todo e qualquer ser humano tem cultura. A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. Alguns fatores que agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica, artística, literária, religião, meio ambiente, lembranças do passado, trabalho, estudo, o sistema político, contexto econômico, além de outros. O fato é que esses fatores nunca agem isoladamente. Eles dependem uns dos outros, convivem e formam uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo em que recebemos a herança cultural, agimos e produzimos cultura. Dessas relações extraímos os valores em que acreditamos, como solidariedade, afeto, respeito, violência. Esse conjunto de valores transmitidos por nosso grupo social é nossa identidade. O Brasil apresenta grande diversidade no campo cultural. Seu folclore é riquíssimo, é um dos principais fatores de identificação de um povo e de sua nacionalidade.

Toda pessoa é um produtor de cultura e nada melhor que os alunos das séries iniciais que vivem num período de enriquecimento de seu universo cultural para começar a descobrir esses valores. Nesta fase, amplia-se o leque de seus interesses e de suas possibilidades de compreensão, além de sentir necessidade de fantasiar situações. Com isto, vemos a importância de se trabalhar o folclore, pois é um conjunto de grandes manifestações culturais de imaginação e fantasia, um grande brinquedo em que cada peça é fundamental: as danças, as lendas, as brincadeiras, as parlendas, adivinhas, cantigas, e outros. Essas são as peças que formam esse conjunto chamado cultura brasileira. Quanto mais se brinca com esse conjunto mais se conhece e dissemina a cultura de nosso país, logo ele não poderia ficar fora do espaço pré-escolar e Ensino Fundamental.
O folclore brasileiro é muito variado, e as diversas regiões costumam apresentar manifestações específicas, de acordo com a formação cultural de seu povo. Basicamente, o folclore brasileiro apresenta três heranças culturais principais: a dos povos indígenas, a dos colonizadores portugueses e a dos negros africanos trazidos para o País como escravos. Embora em menor escala, são também importantes as contribuições dos imigrantes europeus que começaram a chegar ao Brasil. O folclore brasileiro abrange vários tipos de manifestação, desde as crendices, lendas e superstições até os folguedos e as festas populares, passando por danças e comidas típicas.
A palavra folclore foi utilizada pela primeira vez pelo professor inglês William John Thoms, em 22 de agosto de 1846, data considerada Dia Internacional do Folclore. Folk, em inglês, significa povo, e lore, conhecimento. Folclore, então, seria um conhecimento emanado do povo.
Para a educadora Lívia Mercês, “Folclore é o que podemos chamar de cultura popular é parte principal na identidade de um povo, pois, na maioria das vezes, são conhecimentos que têm sua origem na parcela mais comum da população”. O folclore está tão incluso em nossa vida que, segundo Toninho Macedo, presidente da Comissão paulista de folclore, é normal não percebermos sua presença. “Quando uma criança convida a outra para brincar na rua, quando vão soltar pipa, jogar bola ou bolinha de gude, estão vivendo o folclore, a cultura popular.”
Portanto, é imprescindível que conheçamos esse universo que faz parte do nosso dia a dia para que possamos valorizar esse rico patrimônio que cada um tem e muitos desconhecem.
O projeto terá uma duração de uma semana e realizar-se-á através de atividades mimeografada, leituras de imagens, vídeos, lendas, dramatização de música folclórica, confecção do livro com o reconto da lenda, pinturas entre outros tendo como principal objetivo a exploração do gênero Manifestações Culturais.
O Projeto visa atender a alunos da Pré-Escola Solidária Cantinho do Saber e da Escola Municipal Lagedo de Cima, atenderá uma clientela de 45 alunos, sendo uma faixa etária de cinco a quatorze anos.
1.OBJETIVOS PROPOSTOS:



•Leitura de texto informativo sobre cultura, tendo como base o folclore;
•Conhecer a pluralidade cultural “folclore”;
•Utilizar como suporte o DVD e livros de algumas lendas;
•Repassar valores culturais.
•Resgatar a importância do Folclore.
•Conhecer cantigas de roda, lendas, parlendas, adivinhas, trava–língua e brincadeiras.
•Desenvolver a linguagem oral e escrita.
•Desenvolver a criatividade.
•Conhecer as principais lendas e personagens (Saci-pererê, Iara, Negrinho do Pastoreio, Curupira, Boto, Boitatá, Lobisomem, etc.), tradições culturais, comidas típicas e rituais religiosos;
•Incentivar a capacidade de produção e criação;
•Estimular a leitura pelo prazer;
•Propiciar o raciocínio e a compreensão contextualizada;
•Despertar a atenção e observação;
•Identificar as características dos ambientes que aparecem nas lendas;
•Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos.
•Conhecer e entender melhor a estrutura dos diversos gêneros textuais como uma nova dimensão da linguagem verbal.
•Confeccionar livrinho com o reconto da lenda “Lobisomem”.




2.DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES


•Roda da conversa para verificação do conhecimento prévio do aluno sobre o tema em foco;
•Leitura de texto informativo sobre pluralidade cultural, tendo como base o folclore;
•Comentários sobre o que foi lido: O que podemos saber através do texto? O que é cultura? O que é folclore?
•Explicação dos gêneros textuais que fazem parte do folclore: parlenda, adivinhas, lendas, trava-línguas, cantigas de roda e brincadeiras;
•Escrita de uma parlenda escolhida pelo aluno tendo o professor como escriba para os alunos não alfabéticos e para os alunos alfabéticos reescrita de lenda a partir do seu entendimento;
•Atividade mimeografada sobre parlenda ( em anexo);
•Exposição de livros que contenham lendas para escolherem a de preferência da turma;
•Leitura da lenda do lobisomem com exibição de vídeo posteriormente sobre a mesma lenda, porém em outra versão;
•Atividade de escrita sobre os personagens das lendas trabalhadas nesse período sendo para os não alfabéticos necessário letras móvel e para os alfabéticos imagem sobre as lendas para caracterizá-los;
•Desafios sobre adivinhas utilizando a mímica como recurso;
•Estudo dirigido de provérbios e frases de pára-choque;
•Concurso de trava-línguas tendo o prêmio: pirulito para a turma toda, a professora falava e os alunos repetiam o mais rápido que podiam sem errar;
•Escuta de áudio com músicas folclóricas;
•Confecção de um instrumento para ser usado em uma brincadeira, a peteca;
•Divisão da turma em grupos para a realização de diversas brincadeiras tais como: chicotinho queimado, amarelinha, peteca e pula corda;
•Confecção do livrinho com o reconto da lenda do lobisomem.
3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Leitura pelo professor do texto informativo sobre pluralidade cultural, “folclore”, roda de conversa explicando os gêneros textuais que fazem parte do folclore, cartaz da parlenda “Um, dois feijão com arroz”. 09-08- 10
Atividade mimeografada relacionada à parlenda, apresentação de outra parlenda “Hoje é domingo”. 10-08-10
Atividade relacionada à parlenda “Hoje é domingo”, leitura de algumas lendas, ditado de palavras no caderno de classe, Adivinha e trava-línguas. 11-08-10
DVD da lenda do Lobisomem, escuta de músicas, brincadeiras, confecção da peteca. 12-08-10
Confecção do livrinho com o reconto da Lenda do Lobisomem. 13-08-10


4.CONCLUSÃO



O saber popular é um dos pontos de partida para o fazer pedagógico, sendo necessário assim ampliar o conhecimento, compreensão e análise sobre o folclore brasileiro através do diálogo com os alunos, de questionamentos a respeito de suas próprias experiências sobre as diversas lendas, brincadeiras, brinquedos, parlendas, cantigas, trava-línguas e etc., levando-os a interessarem sobre o tema em questão, por isso o projeto foi desenvolvido com a participação ativa de todos os alunos da sala, tendo ótimo desempenho. Houve um aproveitamento total onde os objetivos foram alcançados gerando um livro de reconto da lenda com escrita e ilustrações feitas pelas próprias crianças. A avaliação ocorreu de forma coletiva, com a participação dos alunos na rodinha, que se posicionaram sobre os pontos positivos e negativos do projeto, e com o registro da participação feito pela professora.

RESUMO DO TEXTO BRASIL IMPÉRIO: ESTADO DA ARTE EM HISTORIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

RESUMO DO TEXTO BRASIL IMPÉRIO: ESTADO DA ARTE EM HISTORIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA – HISTEDBR – Estudo dos intelectuaisTP1PT
Maria Cristina Gomes MachadoTP2PT



A história da educação nos últimos anos vem se constituindo como campo disciplinar, contudo seu objeto mantém estreita relação com a história, exigindo o esforço de articulação entre o objeto focado – educacional – e a totalidade de relações a ele relacionadas, sendo preciso a definição de parâmetros comuns que neste sentido adotou-se, para o levantamento do período dado pelos marcos consagrados pela história brasileira, assim circunscreve-se como objeto os estudos referentes ao período imperial, que teve como início o ano de 1822, com a Independência do Brasil, e encerra-se no ano de 1889, com a Proclamação da República.

Segundo Lombardi e Saviani (2000, ) os Grupos de trabalho estaduais ou regionais vêm afunilando o exame das fontes segundo recorte temáticos emergindo, daí, alguns temas comuns tais como educação e partidos políticos, escola pública e o estudo da escola nos séculos XIX e XX, contudo, essa disponibilização é fundamental para permitir o acesso a essas fontes pelos pesquisadores, dirigindo-se para a análise do material colhido em função do objeto de pesquisa de cada trabalho. Assim, o pesquisador se torna mais criterioso no levantamento.

Nos anos de 1990, a área de História da Educação começa a se preocupar em identificar as questões mais recorrentes nas pesquisas realizadas entre alguns itens o crescimento da incidência sobre recortes temáticos minúsculos; o privilegiamento de aspectos particulares da educação; a reincidência sobre tópicos referentes à educação escolar; a predominância de recortes que incidem sobre a conjuntura presente; e, finalmente, que os estudos
historiográficos estavam diminuindo cada vez mais. Pensando assim Miriam Warde (1990), mostra a preocupação com a educação e colocava como questão a busca pela especificidade da educação, ao mesmo tempo em que se abandonavam os marcos delimitadores dos campos teóricos, não apresentando um método construídor do objeto e guia da interpretação.

Em 2004, ocorreu o Seminário de Intercâmbio “A produção da pesquisa em história da educação no Brasil”, em que se buscou discutir o levantamento dos trabalhos realizados em História da Educação no país, a tarefa foi encomendada para alguns pesquisadores que representavam diferentes regiões, surgindo assim a necessidade de se analisar toda a produção levantada a partir de temas eleitos como objeto de estudo. Para que esses estudos tenha sucesso é necessário que esteja relacionada à produção educacional brasileira em sua totalidade, a partir de trabalhos, que tenham como foco a análise nas pesquisas que se colocam no campo da área de História da Educação no Brasil

O Brasil, em 1822, emancipou-se politicamente de Portugal, constituindo-se como um Estado Nacional, adotando o regime monárquico. Sobre essa época Buarque de Holanda (1969), nos afirma que com tantas mudanças políticas e econômicas o país se mantinha em grandes linhas, os esforços tinham fracassados com relação a industria nacional e devido a isso após a Independência intensificaram as críticas ao sistema escravista e assim muitos autores na década de 20 do século XIX, consideravam que o trabalho escravo dava rendimentos inferiores ao livre, inibia o processo de industrialização e incentivava a vadiagem.

A partir da necessidade de abolir a escravidão, surgiu a preocupação com a catequese de índios, ao mesmo tempo, a imigração e a colonização estrangeiras foram postas como solução para os problemas de mão-de-obra até que em meados do século XIX, foram realizadas algumas experiências de colonização estrangeira que não tiveram sucesso, como a do Senador Vergueiro, em 1847.

No que se refere à educação pública nas primeiras décadas do Império, criou-se escolas de ensino primário e o Instituto Imperial do Brasil, a regulamentação sobre o ensino foi reforçada, ainda, com a Lei de 15 de outubro de 1827 que fundava escolas primárias em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos de maneira que, além da gratuidade do ensino, a obrigatoriedade se fazia necessária. Contudo, as escolas existentes demonstravam grandes problemas como falta de professores, de prédios adequados e de organização de um plano de instrução. Em nível superior se criou, com a Lei de 11 de agosto de 1827, dois cursos jurídicos, um em S. Paulo e outro em Olinda.

Em 1854, Couto Ferraz, ministro do Império, expediu o regulamento da Instrução primária e secundária no Município da Corte. Nesta lei, os escravos eram proibidos de freqüentar as escolas públicas, o método adotado era o simultâneo. Este defendia a propagação das escolas públicas devido a importância civilizadora da instrução primária e a influência que exercia nos destinos de um povo. Posteriormente em meados do século XIX, intensificam-se as discussões sobre o fim da escravidão, com a lei de 1850 que proibia definitivamente o tráfico de escravos

Este panorama geral sobre as transformações sociais, políticas, econômicas e educacionais do período do Império, sem a pretensão de esgotar as questões, aponta o quanto este período é rico para o estudo por parte dos historiadores da educação. O Brasil não pode ser estudado sem sua estreita vinculação com o movimento do capital internacional, constituindo-se assim, uma das faces particulares de uma mesma moeda.

Xavier (2000), afirma que de uma maneira geral, os educadores estão interessados em compreender as especificidades da gênese e do desenvolvimento da escola pública observando
como este modelo escolar articula-se ao processo de constituição da esfera pública em nosso país, de secularização da cultura e de progressiva especialização no campo educacional, consoante um projeto de construção da nacionalidade.

A catalogação dos trabalhos que tratam do Império esbarra nas fronteiras tênues do tempo histórico ou dos acontecimentos econômicos, políticos e sociais que não permitem precisar seu início e o seu fim. Marca-se a riqueza desse momento para a criação das escolas para o povo, estatais, gratuitas, obrigatórias e laicas, bem como o período em que se reformam o ensino secundário e superior


Com relação ao Império, os estudos tendiam a lamentar a desconsideração pelo ensino elementar e o fato de não existirem universidade no Brasil, nesse período. Como uma das tendências dos trabalhos produzidos, destacou que se buscava fazer um exame do pensamento de intelectuais que influenciaram a educação, a partir de uma leitura interna do texto sem relacioná-lo às condições concretas no qual foram gerados


Esses estudos usam os autores para mostrar idéias relativas a uma questão específica, não se constituindo estudos exaustivos da obra de um autor. Assim, Alves (2005), afirmou a necessidade de investigações aprofundadas sobre intelectuais que discutiram as questões educacionais, buscando “revelar de forma mais plena e clara o papel que atribuíram à educação para a conformação social e para a realização das plataformas políticas que pleitearam.”


Neste sentido, o grupo HISTEDBR pode por meio das temáticas levantadas ampliar a análise crítica dos estudos realizados e sistematizar as pesquisas que compõem a área de história da educação, em processo de consolidação e reconhecimento do campo teórico educacional brasileiro. Esses levantamentos devem ser reunidos para compor um quadro amplo dos estudos realizados na área.

aspectos importantes na Elaboração do Projeto de Ensino-Aprendizagem

O objetivo principal do planejamento é possibilitar um trabalho mais significativo e transformador, consequentemente, mais realizador, na sala de aula.

Antes de qualquer coisa, fazer planejamento é refletir sobre os desafios da realidade da escola e da sala. Perceber as necessidades, re-significar o trabalho, buscar formas de enfrentamento e comprometer-se com a transformação da prática.

O projeto de Ensino-aprendizagem pode ser subdividido basicamente, quanto ao nível de abrangência, em Plano de Curso e Plano de aula.

O Projeto de Curso é a sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral, dependendo da modalidade em que a disciplina é oferecida.

A elaboração de um bom projeto requer um trabalho do educador, num primeiro momento ( fazer mais pesquisa, integrar, replanejar, etc).No entanto, a médio e longo prazo, tornar-se compensador, pois facilita todo o trabalho no decorrer do ano, levando a um menor desgaste, tanto pela organização, como pela melhor qualidade do trabalho.

O planejamento é um processo contínuo, porém momentos mais intensos, como os de final e início de ano, são importantes, visto que alterações mais substanciais podem ser elaboradas. A rigor, como melhor roteiro, existem as três dimensões essenciais ao processo de elaboração do projeto didático: Análise da realidade, Projeção de Finalidade e Elaboração de Formas de Mediação.

O plano de aula é a proposta de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas ( por isto chamado também de plano de unidade). Corresponde ao nível de maior detalhamento e objetividade do processo de planejamento. É a orientação para o que fazer cotidiano. Muitos professores consideram que “este é o planejamento que importa mesmo”

O trabalho de projeto, na sua forma mais radical, é construído pelos alunos, com a supervisão do professor. É interessante porque é feito pelos próprios alunos, e tem um ganho muito grande em termos de aprendizagem porque os alunos participam ativamente, aumentando a probabilidade de uma aprendizagem significativa.

A avaliação, como sabemos, é um dos grandes desafios na prática pedagógica: de elemento de referencia do andamento do processo para a cooperação com o educando no seu desenvolvimento, tornou-se elemento de controle e dominação, porque o professor, com dificuldade de mobilizar os alunos, passa a usar a nota como instrumento de pressão.

A avaliação visa informar alunos, professores e comunidade em que direção o desenvolvimento do aluno e do processo de ensino-aprendizagem está se realizando, captar as necessidades a fim de serem trabalhadas e superadas, garantindo a aprendizagem e desenvolvimento por parte de todos os alunos, assim como favorecer, em especial, aluno e professor possam refletir conjuntamente sobre esta realidade e selecione as formas apropriadas de dar continuidade aos trabalhos.

Planejamento Escolar ( org. Mariene Macedo)

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino, além de ser um meio para programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação.
O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso significa que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.


Funções do planejamento:

a) Explicar os princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que as segurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática.
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino.
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina.
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir de consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (para que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas possibilidades (a quem ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e avaliação que intimamente relacionada aos demais.
f) Atualizar os conteúdos do plano sempre que for preciso, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feitos no campo dos conhecimentos, adequando-os às condições de aprendizagens dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo incorporados nas experiências do cotidiano.
g) Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber que tarefas professor e alunos devem executar. Replanejar o trabalho frente a novas situações que aparecem no decorrer das aulas.





Plano de aula

Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de orientação e devem apresentar ordem seqüencial, objetividade, coerência, flexibilidade porque o plano é um guia de orientação, pois nele são estabelecidas as diretrizes e os meios de realização do trabalho docente. Sua função é orientar a prática partindo da exigência da própria prática.
O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para melhor.
È fundamental na elaboração de um plano de aula, levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável e que dificilmente completamos em uma só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência articulada de fases: preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da mataria nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação, avaliação. Isso significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas.
Em cada um dos itens mencionados, o professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos. Precisa lembrar que a avaliação é feita no início (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento da matéria nova), durante e no final de uma unidade didática. A avaliação deve conjugar várias formas de verificação, podendo ser informal, para fins de diagnóstico e acompanhamento do progresso dos alunos, formal para fins de atribuição de notas ou conceitos.
Sabemos que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de trabalho, pois a situação docente envolve muitos fatores de natureza social, psicológica, o clima geral da dinâmica da escola etc. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efetivas para o êxito escolar dos alunos. Ao fazer a avaliação das aulas, convém ainda levantar questões como estas: Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos em suscitar a atividade mental e prática dos alunos? As respostas a essas perguntas entre outras servem para que possamos no guiar nos próximos planos e para garantir um melhor aprendizado dos alunos.




LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. Série formação do professor).

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

É comum ao iniciar o ano letivo, a preocupação das escolas em formularem seu Planejamento Educacional, porém o que na verdade precisamos é saber o que, realmente, um Planejamento Educacional representa num contexto da Educação. Geralmente, está integrado à jornada pedagógica que acontece sempre no inicio de cada ano letivo. Sua programação inclui momentos específicos para discussão entre os seguintes profissionais: os responsáveis pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os docentes. Todos com a responsabilidade de antever ações que ao longo do ano letivo vão contribuindo para o desenvolvimento educacional dos seus alunos.
Nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação, colocá-las em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado para que o PE seja uma “chave" de abertura para os caminhos de pessoas envolvidas com esse trabalho.
Na esfera educacional, o planejamento é o instrumento que possibilita a disseminação das políticas públicas educacionais entre gestores, coordenadores e professores. Com base nisso, a equipe pensará em montar uma estrutura que permita às escolas desenvolver seus projetos.
É muito importante, para que um PE dê certo, que as secretarias valorizem a realidade das escolas e dêem condições para que as diretrizes sejam implementadas.
Para que o trabalho do ano todo seja integrado é essencial acolher os novos professores, dando-lhe oportunidades de também contribuir com a elaboração do plano de ações, que são discutidos e elaborados nas reuniões. Esse não é só um momento de distribuição dos materiais, mas também de compartilhar com toda a equipe novos perspectivas.

Planejamento participativo: o significado da realidade coletivamente construída


Nos últimos anos o debate sobre o processo de planejamento participativo da unidade escolar ganhou importância entre os teóricos que postulam a descentralização do sistema educacional como um caminho para a democratização da gestão da educação e a conseqüente melhoria da qualidade do ensino.
Analisar a realidade particular de cada escola, torna-se uma tarefa fundamental no processo de planejamento, pois "problemas" semelhantes não são necessariamente identificáveis, ou seja, o mesmo "problema" deve ser pensado de forma diferente, em distintas realidades escolares.
Quando não existe participação pode ocorrer um processo de fragmentação dos diferentes "olhares" sobre a escola, ou seja, a escola vista e vivenciada pelo pai, não necessariamente corresponde àquela analisada e vivenciada pelo professor, sendo que a "escola" do professor pode não corresponder a do diretor, que por sua vez, pouco tem a ver com aquela ditada pela política educacional elaborada a partir dos órgãos centrais do sistema educacional.
A participação de todos os envolvidos no dia-a-dia da escola nas decisões sobre os seus rumos, garante a produção de um planejamento no qual estejam contemplados os diferentes "olhares" da realidade escolar, possibilitando assim, a criação de vínculos entre pais, alunos, professores, funcionários e especialistas. A presença do debate democrático possibilita a produção de critérios coletivos na orientação do processo de planejamento, que por sua vez, incorpora significados comuns aos diferentes agentes educacionais, colaborando com a identificação desses com o trabalho desenvolvido na escola. Favorece a execução de ações através de compromissos construídos entre aqueles diretamente atingidos pelo planejamento educacional.
Nesse sentido, a participação deve ser entendida como um processo de aprendizagem que demanda espaços sociais específicos para a sua concretização, tempo para que idéias sejam debatidas e analisadas, bem como, e principalmente, o esforço de todos aqueles preocupados com a formação do cidadão e de uma escola verdadeiramente democrática.
O planejamento participativo é o processo de organização do trabalho coletivo da unidade escolar. Segundo Ferreira (1979) podemos identificar três fases desse processo: a preparação do Plano Escolar, entendido como o registro sistematizado e justificado das decisões tomadas pelos agente educacionais que vivenciam o dia-a-dia da escola; o acompanhamento da execução das operações pensadas no Plano Escolar, de forma a fazer, caso seja necessário, as alterações nas operações de forma que essas alcancem os objetivos propostos; e a revisão de todo o caminhar, avaliando as operações que favoreceram o alcance dos objetivos e aquelas operações que pouca influência tiveram sobre o mesmo, iniciando-se assim um novo planejamento.
É importante lembrar que todo processo de planejamento participativo tem por função transformar uma dada realidade. Ao proporcionarmos um espaço participativo no qual pais, alunos, professores, funcionários e especialistas expliquem a escola, estamos garantindo a ampliação da compreensão desses sobre a realidade escolar através do debate democrático. Posturas divergentes sobre os problemas da escola devem ser discutidas dentro dos limites éticos, prevalecendo o respeito à diferença, possibilitando um diálogo que viabilize propostas coletivas para a melhoria da qualidade política, pedagógica e administrativa da escola.

A PRODUÇÃO DE UM PLANO ESCOLAR PARTICIPATIVO

O primeiro passo para a elaboração de um planejamento participativo é fazer que os problemas a serem tratados pelo Plano partam do seio da comunidade escolar. Assim, é necessário que cada segmento da escola, selecione um problema que, segundo sua opinião, está afetando a escola. Após o levantamento dos problemas apontados por todos os segmentos, torna-se necessário hierarquizá-los, priorizando aqueles mais voltados por toda a comunidade escolar ou mesmo discutidos em reuniões do Conselho de Escola. Os problemas devem tratar de temas dentro dos limites da escola, pois existem alguns externos, os quais, apesar de afetarem diretamente a escola, são de difícil acesso para a comunidade escolar. O ideal é a seleção de problemas que envolvam toda a escola. Vale lembrar que o problema selecionado seja expresso de forma clara e objetiva, facilitando o entendimento de toda a comunidade escolar, até mesmo daquelas pessoas que não participaram das discussões. Um plano escrito de forma clara torna-se um instrumento pedagógico para a comunidade escolar, pois explica à mesma os problemas presentes na instituição e as soluções propostas para a sua resolução, o que garante a colaboração de todos na execução do mesmo, partindo de um método, no qual Ferreira (1989), nos diz afirma que o método não passa de um instrumento de racionalização de nossas ações, o importante é o conhecimento que possuímos, ou mesmo adquirimos, sobre a realidade que vamos planejar.




BARROSO, J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, N. S. C. (org.) Gestão Democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortes, 1998.

TRABALHANDO O VIDEO EM SALA DE AULA

Sabemos que o vídeo ou a televisão, por si só, não garantem uma aprendizagem significativa. A presença do(a) professor(a) é indispensável. É ele/ela, com sua criatividade, bom senso, habilidade, experiência docente, que deve ser capaz de perceber ocasiões adequadas ao uso do vídeo. No entanto, criatividade, bom senso, experiência, não surgem do nada.

A sociedade contemporânea é caracterizada pela multiplicidade de linguagens e por uma forte influência dos meios de comunicação. É preciso que o professor entenda as linguagens do cinema, da TV e do vídeo e que possa identificar suas potencialidades e peculiaridades. O professor precisa estar preparado para utilizar a linguagem audiovisual com sensibilidade e senso crítico de forma a desenvolver, com seus alunos, uma alfabetização audiovisual.

O vídeo só deve ser utilizado como estratégia quando for adequado, quando puder contribuir significativamente para o desenvolvimento do trabalho. Nem todos os temas e conteúdos escolares podem e devem ser explorados a partir da linguagem audiovisual. A cada conteúdo corresponde um meio de expressão mais adequado. "Cada canal de comunicação codifica a realidade de maneira diferente e influi de forma surpreendente no conteúdo da mensagem comunicada. Um meio não é somente um envelope que contém uma carta : é, em si mesmo, uma importantíssima parte da mensagem."

Ao analisarmos um vídeo é preciso verificar todas as suas potencialidades para o processo de ensino e aprendizagem. A partir desta análise é que se torna possível a construção dos planos de aula. Destacamos a seguir alguns pontos a serem considerados no planejamento de uma aula com vídeo:

Ao explorar um vídeo, deve-se fazer analogias com outras concepções, métodos, técnicas e resultados que já foram ou podem ser explorados em sala de aula;
O vídeo pode ter a função de apresentar conceitos novos ou já estudados no sentido de motivar o aluno, despertar a curiosidade e interesse, além de transmitir as idéias básicas relacionadas com o conteúdo da aula; tem a capacidade de aproximar o conhecimento científico do cotidiano, fazendo com que algumas concepções do senso comum passem a se fundamentar nas ciências; pode ser usado como instrumento de leitura crítica do mundo, do conhecimento popular, do conhecimento científico e da própria mídia.

A dinâmica e o tempo de aula devem ser bem planejados, pois o uso do vídeo pressupõe sempre a atuação do professor;

O vídeo deve ser complementado pela apresentação dos conceitos/conteúdos na forma textual. O texto pode ser mais linear, detalhado e acrescido de exercícios de fixação e aplicação. Vídeos e textos devem se complementar mutuamente;


MENSAGEM A SER ABORDADA:
O tema é apropriado à linguagem audiovisual? O que a possibilidade de visualização acrescenta? O tema pode ser desenvolvido de forma mais eficaz por intermédio de outras linguagens? Que outros tratamentos e enfoques podem ou devem ser acrescentados?
Que CONTEÚDOS curriculares das diferentes disciplinas escolares são abordados? Os conteúdos são adequados ao currículo oficial? E ao currículo da escola? Os conteúdos são adequados ao nível de compreensão dos alunos? A metodologia utilizada para apresentação dos conteúdos está em consonância com um enfoque escolar? Os conteúdos correspondem a uma unidade completa, a alguns tópicos, ou a um conjunto de unidades temáticas? A abordagem do tema é atual ou já existem novos enfoques ou tendências? O tratamento dado aos conteúdos está atualizado? O programa possibilita o trabalho interdisciplinar? Com quais disciplinas?
O tema e os conteúdos são adequados ao tratamento de temas transversais como sexualidade, ética, meio ambiente, etc? A forma de tratar os conteúdos é adequada ao processo de ensino e aprendizagem da escola? Todos os aspectos relacionados com o tema e/ou conteúdos foram abordados? Com qual profundidade? Com qual abrangência? A quantidade de informação é: insuficiente / superficial; suficiente / adequada; demasiada / complexa? Que complementos e aprofundamentos são necessários?

LINGUAGEM:
Qual o tipo de linguagem empregada? Valoriza mais as imagens ou a linguagem verbal?
Valoriza a dimensão emotiva, a imaginação e a sensibilidade? Comunica idéias por meio das emoções? Quais? Como? A obra utiliza adequadamente os recursos da linguagem audiovisual ou é apenas um discurso verbal ilustrado por imagens e acrescido de uma música de fundo?
Utiliza efeitos sonoros para valorizar a mensagem? Utiliza efeitos visuais (gráficos, animações, legendas, etc.) para reforçar a mensagem? Os elementos da linguagem audiovisual (imagem, efeitos visuais, música, efeitos sonoros e a palavra falada) são dosados e se complementam de forma eficaz evitando a monotonia e o cansaço?
A estética das imagens atrai e é compreendida com facilidade, ou há subjetividades de difícil interpretação? A linguagem verbal é coloquial, regional, formal ou científica?
CONCEPÇÕES E AMBIENTAÇÃO:
Quais preocupações e práticas sociais podem ser identificadas no vídeo? Há relação com o cotidiano?
As práticas sociais apresentadas são do conhecimento dos alunos ou devem ser exploradas? De que forma?
As práticas sociais são enfocadas de forma preconceituosa? Como? Há personagens?
Se houver, que relações interpessoais são apresentadas? (relações de parentesco, relações profissionais, relações de amizade, relações de amor e afeto, etc.) De que forma estas relações são tratadas? Há preconceito? De que tipo?
O programa explora apenas imagens de estúdio ou de animação ou apresenta imagens externas?
Se há externas, em que lugares se passam as cenas? Como este ambiente é apresentado?
Os ambientes e lugares apresentados são do conhecimento dos alunos ou devem ser explorados? De que forma? Como são tratadas as questões acerca das atitudes e dos valores sociais ?

REFERÊNCIAS:

FREIRE, P. & GUIMARÃES, S. Sobre educação : diálogos. Rio de janeiro : Paz e Terra, 1984

GADOTTI, M. A escola e a pluralidade dos meios. Revista Escola & Comunicação, Rio de Janeiro, FRM, n.6, 1994.

MORAN, J.M. O vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação e Educação, n.2, Editora Moderna, 1994.

Acróstico Colégio Municipal Nossa Senhora do Carmo

Com exemplos a serem seguidos
Orgulhamos de transmitir conhecimentos
Lidando com aluno de toda idade
Educação de qualidade está em nossos pensamentos
Garantindo o desempenho das pessoas da nossa cidade
Investindo sempre em nossos planos
Objetivos a serem cumpridos

Muitos por aqui passaram conseguiram
Ultrapassar barreira que parecia infernal
Não desanimaram e nem ficaram em cima do muro
Imprevistos aconteceram, mas seguiram
Conquistaram seu ensino fundamental
Investindo em seu futuro
Procuraram melhorar a sua vida
Alguns partiram, outros ficaram
Lembrando sempre da sua partida

Nossa quanto tempo passou!
Os ensinamentos ficou!
Sempre com uma missão
Somos mesmo cidadão
Atentos pela educação

Sabemos que muitos fazem a história da escola
Enquanto que aqui permanece
Não esquecemos Elza que ficou na memória
Honras registramos a Eliud e Rosália
Ontem e hoje o professor não esquece
Registramos os alunos que não esquecem a cola
Antes e sempre Adriana e Idália.

Desse jeito todos ficam contentes
Os professores, porteiro e serventes


Carinhosamente estamos alegres a comemorar
Anos de educação e compreensão
Respeito ao aluno é nossa missão
Muitos anos ainda virão
Orgulhosos não podemos parar

SUGESTÕES DE ATIVIDADES EM GRUPO

As sugestões apresentadas a seguir devem ser adaptadas pelos professores, que levarão em conta as condições de aprendizagem dos alunos, o ambiente e os objetivos para a aula. A própria prática irá sugerindo variações, aumentando a variedade de propostas e incentivando a participação do aluno.
É importante analisar o processo de formação dos grupos. Existem várias possibilidades, que devem ser alternadas. A livre escolha entre colegas é interessante, mas exige a atenção dos professores para lidar com os que não costumam ser escolhidos.
Por outro lado, é necessário que os alunos aprendam a trabalhar com quem for preciso, ainda que prefiram escolher os companheiros – nem sempre isso vai ser possível na vida real. Quanto maior a variedade de pessoas com quem eles dividam tarefas na escola, maiores serão as possibilidades de adaptação à diversidade do mundo lá fora.
E agora, quanto à avaliação. Como avaliar o trabalho em grupo? O que precisa ser avaliado?
Toda avaliação procura medir, de alguma forma, até que ponto o objetivo foi alcançado. Se o objetivo for estimular a curiosidade em relação a um tema, por exemplo, os participantes devem avaliar em que medida isso foi conseguido. Quando o objetivo é conhecer melhor um assunto, através de pesquisa em materiais extraclasse, a avaliação deve medir se o nível desse conhecimento mudou, no final da atividade.
Notas, conceitos, graus, a medida pode variar. O importante é desenvolver a capacidade de análise e julgamento dos alunos, oferecendo-lhes oportunidades de criticar e avaliar o trabalho realizado.

EXEMPLOS DE ATIVIDADES;

1.PHILLIPS 66 - Para aquecer o ambiente e levar a focalizar o tema da aula forme grupos de seis alunos. Faça uma pergunta. Eles terão 5 minutos para discutir e 1 minuto para redigir a resposta. O segredo do sucesso dessa atividade é a formulação da pergunta, que deve ser curta, muito clara e provocativa. Alem de motivador, esse exercício é muito indicado para desenvolvera capacidade de síntese e a organização dos grupos.
2.PAINEL SIMPLES – Organize cinco ou seis grupos. Proponha um tema para cada grupo pesquisar e apresentar uma semana depois para a classe toda. Combine o tempo de apresentação ( cerca de 20 minutos) e ofereça ajuda para a preparação. No dia marcado, sorteio o aluno que fará a exposição em cada crupo. Os demais ficam na platéia, prestando atenção, fazendo perguntas e comentários. Faça um breve resumo das principais colocações.
3. PAINEL INTEGRADO – Divida a classe em cinco grupos de cinco alunos – por exemplo A, B, C.D e E. Dentro de cada grupo, atribua um numero a cada participante ( 1,2,3,4 e 5 ). Proponha um tema e deixe conversarem por 10 minutos. Reorganize então os grupos: seunindo todos os números 1 de cada grupo, e assim sucessivamente, formando cinco novos grupos. Diga para apresentarem as conclusões da primeira fase dos interlocutores. Passados 10 minutos, abra a discussão para o coletivo, destacando pontos de concordância e divergência.
4.PERGUNTAS E RESPOSTAS – Divida a classe em cinco grupos e peça para elaborarem quatro perguntas sobre determinado tema. Escreva cada pergunta em uma folha separada e identifique o grupo que a fez. Depois, encaminhe as questões formuladas pelo grupo A aos demais grupos e assim sucessivamente. Cada grupo deve responder, por livre escolha, uma das questões recebidas. Finalmente, volte a reunir a classe, lendo as questões escolhidas e as respostas. Estimule as discussões, observando qual equipe teve mais perguntas escolhidas pelos colegas.
5.VERBALIZAR E OBSERVAR – Divida a classe em dois grupos e arrume as carteiras em dois círculos concêntricos. O grupo que se sentar no circulo interno será o GV e no circulo externo fica o GO. Explique bem os papeis de cada grupo. O GV deverá discutir, no prazo combinado ( 10 minutos por exemplo) o tema indicado, e chegar a uma conclusão com a qual todos concordem. O GO ficará observando e registrando quais atitudes ajudam a alcançar o objetivo e quais atrapalham. Terminado o prazo, forme um só circulo e peça para o GO fazer seus comentários, permitindo que a turma do GV, acrescente suas próprias observações. Faça um quadro resumo das atitudes que mais ajudam e das que mais atrapalham uma discussão em grupo e converse sobre isso com a classe.

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