Texto
1- Educação e Consumo
Segundo
Aristóteles ( 384 a .C),
“ o homem é um animal social por natureza, nasceu para viver em sociedade, e
como tal ser educado”.
Para
esse pensador, ao vivermos em sociedade, produzimos para consumir. Quando o
produzimos, criamos novos desafios que são solucionados pela educação e pelo
pensamento.
A
educação, segundo Aristóteles, busca o equilíbrio entre o excesso de consumo e
a satisfação natural do prazer.
A
palavra consumo adquiriu diversos significados ao longo da história humana. Do
latim consumere, significa “ gastar
ou corroer até a destruição, devorar, extinguir, aniquilar, enfraquecer, etc.
Também foi utilizada para se referir à tuberculose – doença que consumia o
organismo.
Para Thorstein Veblen, “ a riqueza provocava um
tipo de consumo ostentatório, comprando mercadorias que serviam apenas para
demonstrar o status dos ricos[...]. Esse consumo provocava a imitação dos
pobres, que,por sua vez, passavam, dentro das suas possibilidades, a consumir
objetos desnecessários, mas que lhes davam aparência de ‘ classe superior’.”
Já Karl
Marx chamou o consumo de fetichismo da mercadoria, para ele em determinado
momento surge a ilusão de que as mercadorias tem vida própria. Elas poderão
influir no destino das pessoas. Ele relaciona esse fetichismo da mercadoria ao
sentimento religioso do selvagem, que diviniza os objetos por ele produzidos.
1.
Segundo o texto por que o homem é considerado um animal social por natureza?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Para
Aristóteles produzimos e criamos sempre novos desafios, o que pode mudá-los?
______________________________________________________________________
3.
Relacione os pensadores ao seu entendimento sobre o consumo.
( a ) Thorstein Verblen (
) o consumo é chamado de
fetichismo
( b ) Aristóteles ( ) o consumo é pura ostentação
( c ) Karl Marx ( )
a educação muda o excesso de consumo
Texto 2
– Consumir ou não consumir
A troca de produtos, sua
comercialização e os valores para o que se vende e compra são uma criação
humana.
Assim, o debate entre marxistas e
capitalistas recai não só no valor do trabalho, mas também no valor dado aos
objetos que desejamos ou que o mercado consumir nos faz desejar.
Ambos os grupos concordam que a
produção e o consumo crescentes são a base do capitalismo tal qual o conhecemos
hoje. Caso contrário, existirá o excesso
de produção, o que pode significar menos lucro na visão capitalista. O consumo
é estimulado para que esse excesso de produção ( e portanto, uma crise) não
aconteça. Essa é a dinâmica do desenvolvimento da sociedade de consumo.
Na nossa sociedade as pessoas são
insistentemente, levadas às compras desnecessárias. Esse tipo de situação é
mais comum em países industrializados, que se caracterizam pela produção e pelo
consumo ilimitado de bens, sobretudo os que
duram pouco tempo. Dessa forma, as pessoas compram mais e mais.
1.De acordo com a visão capitalista, qual é o real interesse
deles no mercado consumidor?
_________________________________________
2.Marque ( V ) para
verdadeiro e ( F ) para falso as
afirmativas
( ) o consumo e a produção crescente são
tendências capitalistas.
( ) A compra, a venda e a troca fazem
partes de ações do comércio.
( ) Ser consumidor consciente é comprar
apenas o necessário.
( ) Ostentação é quando você compra sem
necessidade apenas pelo prazer de ter/ser.
( ) os marxistas e os capitalistas querem
nos ver sempre comprando.
3.Qual o assunto principal dos dois textos?
___________________________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário